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lunes, 24 de octubre de 2011

Casinha.



Menino!
Não desfaça do lugar que te protege!
Agradeça por ter onde morar!
Agradeça as portas que abrem...
E nelas poder entrar, sentar, conversar, deitar, dormir e sonhar.
Nesta casinha também têm o que deliciar, comer e saciar!
Menino!
Nesta casinha têm cozinha, salinha e a tua caminha!
Nesta casinha dos ventos fortes, chuvas e frios protegido tu estás!
Menino pode cantar assobiar, dançar, brincar!
Nesta casinha tu és um rei a comandar.

Computador.



Quase todos assim eu diria
Tem casa um computador
O progresso em sua porta chegou
Internautas...
Internet...
Informática...
O que é isso meu senhor?
No meu mundo virtual
A minha mente
Têm memórias...
Têm falhas...
Têm entradas.
Têm saídas... tal qual um computador!
Em minha casa me conecto
Com um mundo imaginário...
Com um caderno
Com uma caneta
Com um lápis
Fico horas navegando...
A diferença do meu computador           ?!?
A minha memória!
Ninguém pode invadir!
Deletar????
Jamais alguém vai conseguir.
                                               PIM

sábado, 1 de octubre de 2011

A familia de Dona Juju.



            Viviam no mato Dona Juju, seu filho tutu, o cachorro Dido a coelha Fifa, as galinhas Koreco, Kokó e o gato Miau. E quando a noite chegava todos se acomodavam.
            O Dido em baixo do banco deitava, de quando em quando acordava atento! E qualquer ruído que ouvia latia...
            A coelha Fifa se escondia atrás da bacia!Olhos vermelhos fechavam e abriam!Um barulhinho depressa corria...
            E o gato miau? No tapete se esticava se espreguiçava! Se achava! Dormia, dormia, dormia, nem se incomodava!
            As galinhas Koreco e Koko batiam as asas, se balançavam, dos galhos saltavam!Corriam em busca de comidas...
            E Dona Juju chamava seu filho:
            - Tutu! Tutu! A luz de seu quarto acendi! Vem logo! O querosene é pouco!Pode acabar e você não vem deitar!
            E o menino contava as estrelas lá fora e nem pensava nas horas...
            E sua mãe continuava dizendo:
            - No mato é assim deitar com as galinhas e acordar com os cantos dos pássaros.
O menino correu e no quarto se acomodou, deitou se cobriu e sua mãe esperou. Em seu quarto Dona Juju o cabelo penteava, se trocava, os lençóis espichava e antes de deitar verificava tudo, perto do banco passava, o Dido as orelhas balançavam, a coelha Fifa se mexia e o rabinho em circulo movia, o gato Miau preguiçoso! A presença de sua dona nem notava.
Com a lamparina nas mãos, Dona Juju clareava o quarto de seu filho e dizia baixinho:
- Que Deus nos proteja!È um novo dia, novas esperanças, novas energias e coragem!
Com um sorriso respondia o menino:
- Quero dizer-te muitas noites! Boa noite mãezinha.
E dona Juju voltou para seu quarto e com um sopro apagou a lamparina, deitou e se cobriu, sonhou...? Nas matas um novo dia...          Tia PIM.

Tribo Cachimbo Duro.





Assim viviam a...
 Tribo Cachimbo Duro bem distante do progresso, sem luz, sem poluição... Mas com muitas riquezas, águas, florestas, plantas diversas a natureza.
E quem comandava a tribo era o Cacique Cara Feia e todos que ali viviam respeitava e ouvia os conselhos e histórias que ele contava e muitos o inveja pela bravura e coragem! Cara Feia se destacava dos demais índios que na aldeia viviam, mas os pequenos índios se encantavam!
O Cacique Cara Feia falava, andava e caçava sozinho e todos que ali viviam, ouviam os comentários e quando o Cacique Cara feia voltava para aldeia tinha orgulho de exibir o que caçou, a flecha em suas costas que seu avó o presenteou ainda menino! Diziam que a flecha era muito mais velha que o próprio caçador! A flecha para o Cacique Cara Feia era um dos maiores orgulhos!E aonde ia sempre levava e quando voltava para a aldeia, a tribo toda fazia festa, dançavam e se divertiam.
Os meninos Cachimduros todos diziam:
- Quando eu crescer quero parecer com o Cacique Cara Feia! E se imaginavam, colocavam uma pequena flecha nas costas e aos redores da aldeia corriam, se escondiam e brincavam.
 O orgulho da brincadeira, em seus rostos ,os pais não escondiam, ouviam e sorriam, de seus pequenos. Porque seguiam , um bom exemplo e na aldeia acreditavam que os animais das florestas temia o Cacique Cara Feia!
O silêncio da floresta acabava com um grito ensurdecedor! Era o Cacique Cara Feia que adentrava na floresta, parece que os animais entendiam, escondiam-se protegiam -se! Todos quem ali vivia  diziam:
- Vamos fazer festa!
Quando o homem percorria a floresta , caçava, se encorajava e alimentos para a aldeia levava, assobiando, assobiando, esse  era um aviso e todos na aldeia se preparavam, se enfeitavam e aguardavam a chegada do Cacique Cara Feia.
De longe podia ouvir os tambores, as cantigas das mulheres!Alegria nas matas, as mulheres dançavam, os homens a luta disputavam, o Cacique Cara Feia sorria e com todos festejavam e aqueles que mais gritavam e mais aplausos recebiam o pedaço da caça com sua família comiam!Dançavam a semana inteira...
O Cacique Cara Feia acendia o cachimbo e todos juntos gritavam e dançavam... E era assim que a tribo agradecia.
                                                           PIM.

Sabrina e a borboleta.


            Sozinha na varanda e pensativa; Sabrina estava, quando uma borboleta vem voando... , de longe voando em sua direção e em sua frente parou! Como se estivesse cansada! As asas batiam, batiam..., Sabrina ouviu um barulho e foi ver o que era? Procurou, procurou se assustou! Era uma borboleta azul! Linda como o azul do céu, linda como as águas do mar...! Sabrina se encantou! E com a borboleta azul assim falou:
            Você é muito bonita borboleta! Com essa beleza toda tu vais encantar! Por que bates tanto essas asas?
            A borboleta azul não conseguia falar, chorava,chorava, a menina calou-se e levantou-se, aproximou-se mais e mais... Ai então que Sabrina percebeu que borboleta azul chorava! Chorava Sabrina com os olhos cheios de lágrimas, encorajou-se e assim falou:
            -Borboleta azul não chore! Olha eu posso te ensinar a cantar e a brincar, se comigo você falar! Vamos combinar! Você voa... Voa... E eu vou correndo atrás, você me ensina os caminhos das flores! Mostra-me o castelo azul! Eu te ensino a rodar, a pular e um versinho que podes recitar!
            Então a borboleta azul as lágrimas secaram e se animou! As asas que tanto batiam, era porque uma amiga queria encontrar e conquistar! E ao ouvir Sabrina falar, as asas parou de bater e com Sabrina a borboleta azul falou:
            - Eu confio Sabrina você é minha amiga! Eu nunca brinquei com ninguém! Nunca conversei com ninguém! E se você comigo brincar, em minha casa quando chegar! Vou chamar mais borboletas e contigo vamos sair e os dias vamos colorir e enfeitar!! Parece que Sabrina não acreditava que a borboleta azul com ela falava! Abriu os olhos e com as pontas dos dedos na borboleta azul tocava e assim dizia:
            - Bom com você eu vou brincar, estava sozinha e fiquei a pensar, quando você chegou! Você me assustou! Você chorava, chorava, pensei que suas asas quebraram! Então vamos brincar?! Você bate as asas e eu começo a cantar!Você abrindo e fechando as asas! Faz de conta que batendo palmas estás!
            E a borboleta azul entendeu! E nos galhos das rosas vermelhas, se mexeu, se arrumava e as patinhas no ramo das rosa seguravam firme, podendo abrir e fechar as asas, fazia tudo como Sabrina ensinava.
            Sabrina cantava, cantava, dançava, parece que a menina não se cansava, brincaram bastante, estava escurecendo não perceberam e preocupada Sabrina lembrou a borboleta azul:
            - A noite está chegando borboleta azul se você não aproveitar o sol!  Em sua casa não iras chegar e lembre-se ao voltar reúna mais borboletas e traga aqui! E juntas com elas iremos brincar!
            A borboleta azul parou ouviu e prontamente se despediu! Bateu as asas e voou. Voou...
E o dia escureceu! A noite chegou.
            Vinte quatro horas depois... O sol apareceu...
            Em sua casa Sabrina cantava, brincava, quando uma nuvem colorida chamou sua atenção! Passou as mãos nos olhos e ficou olhando, olhando, quis entender! Era borboleta azul que vinha voando, voando, voando, e atrás mais borboletas, mais borboletas, mais borboletas amarelas, borboletas azul, borboletas brancas, borboletas verde, borboletas rosa, borboletas vermelhas, borboletas coloridas, voavam,voavam,queriam com Sabrina brincar!!!!
            Todas as borboletas chegaram juntas! Estavam cansadas?!  Ou a pressa era brincar com Sabrina? Não sei!As borboletas enfeitaram a varanda de Sabrina! Em cada canto que olhava, uma borboleta se arrumava, segurava, se firmavam e suas asas batiam , abriam e fechavam... , enquanto isso Sabrina cantava, cantava, pulava , com as borboletas brincava.
             ...  A noite chegava de mansinho, as borboletas se preparavam batendo as asas se despediam e...  Sabrina ficou a olhar, pensativa... Sabia que com as borboletas, outros dias poderiam brincar.

O passeio



A professora e as crianças faziam um passeio, distante da cidade  onde viviam. Entre os montes um ponto branco! O verde das matas se destacava! E as crianças perguntavam:
            - O que é aquilo????
A professora respondia:
            - Aquela é uma casinha pintada toda de branco!!!
            - E quem mora naquela casinha tão distante???? - O menino Cris perguntou.
            - É uma menina chamada Sabrina! Gosta das plantas, dos pássaros, dos animais. E com a mata se preocupa, cuida e se encanta!
            Parecia que o dia não acabava! Era longo porque nas matas o sol brilhava! E clareava, as crianças caminhavam,caminhavam e estavam cansados! As pernas queriam esticar e o corpo acomodar, um lugar procuravam, debaixo de uma árvore isolada deitaram, e todos juntos, no chão se jogaram e assim horas e horas ficaram.
            Em seguida Ana Julia se levanta e um lugar procura, quer olhar onde Sabrina vive, a casa é diferente da casa das outras crianças?! Queria ouvir a história de Sabrina e depois aos amigos contar e em sua frente ninguém podia ficar! Seu olhar forçava, atravessava as matas e na casa onde Sabrina morava queria entrar, conversar, brincar, deitados no chão todos juntos perguntavam:
            - Professora quem cuida da Sabrina? - E a professora Zô se empenhava:
            - Crianças! A menina Sabrina vive com o pai a mãe e seus irmãos, os animais, seus amiguinhos!  Sabrina nas matas fala com as borboletas, os pássaros, os macacos, os elefantes, os gatos selvagens...!!! Fala com... -... Alguém interrompeu a professora Zô.
            Era Juliana preocupada e com medo perguntava:
            - Com as onças e os leões também...??!! - A professora percebeu que todos tinham medo.
            As crianças: Cris, Ana Julia, Eric e Celsinho se encolhiam, os olhos abriam e todos juntos um tempão assim nas matas ficaram... , a professora Zô entendeu era  a primeira vez que as crianças acampavam , parece que assim estando  a coragem fortalecia , então  os encorajava e dizia :
            -Sabrina é dona das matas e dos bichos! E os animais fazem o que ela quer!  Basta dar um assobio e bater palmas, que os animais e aves em seguida ao seu redor chegam e ficam!!
            Na professora aos poucos, as crianças voltam a confiar e cada um retornava em seus devidos lugares, nas matas a noite chegou e nem um canto de pássaros ouviam, as aves também dormiam!O silêncio imperou???!!! Parece que ainda não!!! Uivados e miados a noite toda...
            As crianças em suas cabanas todos acampadas se fecharam e mesmo assim conversavam os meninos:
 Eric, ria, ria..., conversava quase gritando:
            - No escuro não tenho medo! E nervoso o medo não escondia.
E Celsinho sem entender o que ali fazia, resmungava em voz alta dizia:
            - E mais fácil domar um Alazão, do que ser devorado por mosquitos ou talvez por um leão!
            Pensativa Ana Julia contava:
            - Um, dois, três, quatro, cinco, seis, do meu quarto o nascer do sol, não avistarei!
Rafaela no escuro aproveitava o luar, se maquiava, um batom na boca passava e até o nariz pintava!
            Em sua cabana com as estrelas Juliana se aliava e brincando cantarolava:
            - As estrelas e ao sol irei perguntar... Quando é que pra casa vou voltar????
            Ao contrário dos demais meninos, Cris não tinha medo, corajoso, prestativo e com a professora Zô a noite toda ficava acendia a fogueira, cuidava! E de hora em hora Cris nas cabanas passava, mudava o tom de voz, disfarçava e com as crianças brincava e dizia:
            - O passeio e o sol aproveitar!Caminhar, caminhar, dormir, dormir, cedo com os pássaros levantar se divertir!
            Com sua mãe a pequena Sabrina falava e perguntava:
            - Lá longe... Um pontinho vejo a brilhar! São estrelas que recados querem mandar??!!!
            Sua mãe Pat não entendia e assim respondia:
            -Filha! Nas matas quando um estranho acende uma fogueira! Lá longe... Um pontinho que vês a brilhar é um aviso que um homem nas matas ali está!
            Sem entender Sabrina olhou , olhou, desistiu e a cortina fechou.
                                                                                   Sua tia PIM.

lunes, 12 de septiembre de 2011

A decisão.

 
 

         Em cima , da escrivaninha estavam ,sem fazer nada o lápis, a borracha e um papel em branco.
         O lápis de escrever ficou horas e horas parado e deitado. Entediou-se! Levantou - se e direcionou-se ao papel em branco propondo preencher aquele vazio e deixá-lo mais bonito…, escrevendo se assim o permitisse e lembrou a borracha gorducha e preguiçosa não gostava de participar! Apagar os erros do lápis quando escrevia e sabia sem a sua colaboração seria impossível realizar o que prometeu ao papel em branco.
         A intenção era salvar o papel apresentar um trabalho sem rasuras e com aparência e não deixá-lo ser amarrotado e escreveria palavras bonitas e o enfeitaria.
         A borracha aceitou ajudar porque sentiu pena do papel e avaliou além de estar em branco ficaria amarelo e sem uso, seria jogado no lixo e aproveitando a idéia e a promessa teria que cumprir o  desejo do lápis.
         O papel em branco  disponibilizou-se e preparou-se para ser preenchido e bem no centro da escrivaninha ficou… afinal era o interessado!
         O lápis convidou  as letras e juntando formavam palavras bonitas e conforme  no papel se agrupavam algumas letras naquele momento quando apareciam não eram necessárias então a borracha socorria e lentamente apagando trabalhava … apagando selecionava.
         De tanto escrever o lápis precisou de ajuda a escrita ficaria mais delicada, fina e bonita chamou o apontador! A união do lápis, da borracha, a pequena participação do apontador e das letras que despencaram e ajudaram na formação das palavras eram incomparáveis!
         O lápis se empenhou tanto! E sem utilidade ficou! Ficou pequenino… ficou cansado? Escreveu, escreveu, escreveu e em cima da escrivaninha cansado repousou! A borracha gorducha afinou e quase sumiu…!
         O papel em branco já não era mais vazio e sem ter onde escrever recheado com palavras bonitas em um quadro na parede de uma casa foi parar…         
         Quantas palavras bonitas no papel em branco o lápis, a borracha  e o apontador conseguiram! Orgulhosos comemoraram o final do trabalho!
         -        Quem foi que o levou?! Indignado o lápis se aposentou!A borracha tão frágil nunca mais nada apagou! E o apontador sempre disposto ali… em cima da escrivaninha.
                                                        Tia PIM.

O sapo e a rã.


-         Estão enamorados!Estão enamorados! Estão enamorados!
    Eram os comentários que ouvia…, diante do lago Verde o casal se encontravam e passavam o dia  e  noite brincando, se jogaram na água e saíam pulando, pulando e aproveitavam o dia e o sol!
    A noite, o luar os deixavam inspirados e começavam a cantar… e atraía todos nos demais répteis que ali viviam.
    O sapo Aldo e a rã Zita se conheceram em uma festa de amigos, ele faceiro e vaidoso mostrou-se com seus saltos mais de metros! Ela diante do Lago Verde se espreguiçava e seu físico exibia, andava pra lá, andava pra cá e suas pernas cruzavam, incomodando as outras concorrentes que estavam ali.
  Orgulhoso! O sapo Aldo percebeu que estava sendo correspondido e com um olhar de quem não queria nada sorriu e esperou o momento para falar com a rã Zita enquanto ás horas passavam… ele o sapo Aldo pulava, pulava, ela a rã Zita se virava  e encorajou-se, espichava o olhar …não disfarçava e com um sorriso espichando até as orelhas! Ela deitou-se! Aproveitou o sol e os olhos fechavam! 
  E para sua felicidade ele o sapo Aldo o conquistador notou a sua presença! Cansada de esperar, sentou-se e suas pernas mais uma vez exibiam, esticavam, esticavam…
  O sapo Aldo disfarçando, saltando, saltando, juntinho dela chegou!  E com um sorriso forçado e olhar apaixonado apresentou-se:
-         Sou o sapo Aldo! Teu nome por favor!
-         Meu nome ???!!!?
Não sabia quem era e nem reposta deu! Sem ação abriu os olhos e desmaiou! Foi aí que se entregaram!
  O casal apaixonado, casaram-se e logo depois os girinos vieram então o lago Verde encheu-se de mais vidas! Os antigos moradores receberam de braços abertos os mais novos moradores.
  Mesmo assim o sapo Aldo e a rã Zita não deixaram de tomar sol e de se encontrar, brincar, pular e seu amor não escondiam! Era cantar de noite, cantar de dia, era só alegria, os comentários ainda ouviam:
-         Estão enamorados! Estão enamorados! Estão enamorados! Estão enamorados…
Tia PIM.

                         O grilo e a cigarra.

        Um dia antes da primavera choveu o dia todo, mais verde as folhagens ficaram! O colorido das plantas se destacara, os pássaros voavam! O canto da cigarra o dia alegrava e ao escurecer ouvia-se o grilo também cantava!
       As cantigas da cigarra, do grilo, beija-flor, bem-te-vi, quero-quero, Sabiá com outras cantigas se misturavam, o grilo e a cigarra com todos disputavam!
       A sintonia, um ruído alto! Sem perder fôlego, e sem parar das demais se destacavam!
       Durante o dia, com o sol a cigarra combinava cantava! Cantava! Parar pra que?!?! Esquecia que o dia findara! O grilo enfeitiçava!
       E num estalar de dedos a noite apressou-se! Escureceu, escureceu…, o grilo cantava e ensurdecia! Cantava, cantava…
      A cigarra se atrapalhou e mais alto voou e tentou ouvir lá de cima com quem disputava, olhou para os lados, olhou para cima, olhou para baixo e em sua frente uma patinha, uma antena, um barulho e com o grilo se deparou! E a noite ouviu a cantiga e se apaixonou!
     O grilo cantor balançou o rabinho e mais alto e forte cantava! A noite não queria que amanhecesse e pedia ao sol:
-         Não esconde o luar! Não deixe a noite clarear! Só assim poderei ouvir a cantiga do grilo e com ele me encontrar!Atrás das montanhas, um reflexo, uma luz, era o sol surgindo, tinindo, tinindo… e enviou sua luz a Terra sem medo do tempo! Sem dó do luar! E o dia clareou!
    A cigarra confiante pousou em um tronco! Nas matas a conquistadora tal qual uma feiticeira cantava! cantava! Já ganhou
    O amanhecer o sol desnudou e todos os pássaros beija–flores, bem-te-vis, quero-queros com o grilo e a cigarra juntos entonavam seus cantos sem parar.
    O dia e a noite como o sol e a lua não se encontravam!Com o vento as cantigas se espalharam e a alegria a todos o vento levou.
                                                 Tia   PIM.

lunes, 11 de julio de 2011


 Com as pessoas, na calçada o palhaço se misturava. È claro sabia que fazia diferença! As cores vermelho azul, preto, amarelo, verde, sua roupa colorindo a vida.
Homens incorporados de palhaços! Um botão vermelho no nariz! Os sapatos um amarelo, outro verde, os cabelos uma peruca coloridíssima de fios diversos...
Seu trabalho era a comunicação e com um alto falante propagava preços de roupas, calçados, brinquedos... Etc.
Jovens vestidos de palhaços! Nas calçadas o dia todo! Multiplicavam-se, se empenhavam e com persistências ganhavam o seu dia, falando ,conquistando mulheres, crianças e homens também.
E o desafio era ganhar um sorriso! A arte de sorrir era a sua especialidade.
O palhaço falante distribuía simpatia, impossível não avistá-lo! Trafegava enfeitando as ruas e ao mesmo tempo sorrindo, fazia festa!
Palhaços de circos! Palhaços de ruas! Palhaços, palhaços! Palhaços do teatro saíam... Nas ruas palhaços estagiam!
Os observadores, as pessoas não avaliavam , sorriam! As brincadeiras os palhaços improvisavam, pulando ,cantando, piscando, aplaudindo e sorrindo!
Vestir-se de palhaço é deixar de viver a realidade é dedicar-se, deixar transparecer a sua coragem a sua criatividade! È amar a arte, as pessoas, se contagiar de alegria e estar de bem com a vida!Homenagear e respeitá–los todos os dias.
Tia PIM.



Um beija - flor vinha de longe e de uma rosa se aproximou, rebatendo as asas seu néctar sugou, a rosa sofria sentia muita dor!
O beija – flor se assustou e assim respondeu:
- Tu és minha amiga rosa! Porque não me dissestes? Quantas vezes o teu néctar me saciou! Quantas vezes eu te fiz sentir dor?
Acanhada e bem baixinho a rosa ao beija flor confessou:
- Meu amiguinho! O tempo quando passa e tu não vens me visitar, sinto a dor da saudade!
Indignado e sem voltar o beija - flor ficou! Envergonhado!
- Na rosa não irei mais parar! Foi assim que pensou!
A rosa cor de rosa do beija flor se apaixonou! E todos os dias esperava o beija - flor e seu perfume quilômetros e quilômetros exalava! O beija - flor sentiu o perfume e voltou!
Esperando o beija - flor a rosa cor de rosa, se fechava e o seu néctar ao beija - flor reservava! Amanhecia e a rosa cor de rosa se abria...!
Voando, voando, em direção da rosa cor de rosa, o beija flor se encontrava e o seu néctar sugava! O beija flor a rosa cor de rosa enfeitiçava!
Horas e horas o beija - flor com a rosa cor de rosa ficava!
O beija flor não sabia! A rosa cor de rosa era a rosa que mais o atraía! O beija - flor ia embora e voltava e a rosa cor de rosa mais feliz ficava.
Tia PIM

jueves, 30 de junio de 2011



Doze anos, nascido e criado no Maranhão Josué, filho de pescador e rendeira, seu pai chamava – se Joristeu e sua mãe Naná.
A família vivia da pesca e da renda que Dona Naná fazia, o pai levantava muito cedo e Josué o acompanhava, as estrelas ainda no céu brilhavam, a lua na imensidão se destacava!Eram as estrelas e a lua colorindo...
- O sol ainda dorme! O pai de Josué dizia brincando, enquanto preparava a sacola, arrumava as frutas, água e muito liquido.
- Jué!Jué! Jué!
Seu pai o chamou pensando despertá-lo mais uma vez
O menino acordava e levantava cedo com os passarinhos e sem a necessidade da ajuda do pai, Josué dizia brincando e sorrindo:
- Deito e levanto de olhos abertos! Sou Brasileiro! Ah... , ah... , ah...
Pai e filho se despediam, davam adeus, e indo em direção a porta sumiam.
Com seus trabalhos manuais, Dona Naná tentava espantar a solidão e ajudava, sozinha tecia renda e com cuidados, os trabalhos prontos, em um quarto guardava.
E era assim que colocava em dia seus compromissos e suas obrigações, eram felizes!!
Os pescadores Jué e seu pai voltavam ao escurecer, queimados pelo sol! Os dentes, os cabelos claros se destacavam!
- Iguais aos do pai! Comentavam...
- Jué! Jué!Jué...
Moradores que ali moravam cumprimentava – o e assim o conhecia e chamava – o
O pai Joristeu e o filho Josué limpavam os peixes, em um cesto colocavam e juntos com a mãe na feira se desdobravam, atentos ofereciam, falavam e ao mesmo tempo corriam e o dinheiro recebiam.
Encantados com menino a maioria! Sempre disposto e pronto para ajudar, com as pessoas se comunicava e todas o elogiavam.
- E o melhor, trabalhando e engrandecendo a sua geração!
Josué era quem mais vendia na feira de sua cidade, subia em uma caixa, rindo discursava:
- Sou brasileiro! Nasci no interior do Maranhão! Tenho amigos, faço tudo com cuidados, tenho fé e ando na multidão igual um soldado! O dever me espera!
E saía quase correndo... , os movimentos de seu filho, Dona Naná com os olhos acompanhava e quando o perdia na multidão seu trabalho rendia e com os passos apressados corria, andava , parava, oferecia seus trabalho e atrás o seguia:
- Olha a renda! Renda branca! Renda colorida!
Os feirantes os conheciam se falavam brincando:
- Sou brasileiro me dedico o ano inteiro, quero ganhar muito dinheiro!
            E era assim que Dona Naná das rendas se desfazia e vendia e seus lucros apareciam.
Tia  PIM.


O sol desafiou o sabiá e sempre perguntava:
-Vamos ver quem primeiro acorda o dia?
E o sabiá desesperado de galho em galho voava, batia as asas e cantou, cantou...
O dia o sol amarelava! E um sorriso esboçava e sua luz mais forte a Terra enviava!
O sabiá  abria o bico, erguia o pescoço e ao sol respondia:
-Vou acordar primeiro o dia! Posso te mostrar que cantando meu canto, o dia vou alegrar! E vai ter gente deitado em sua cama, meu canto vai ouvir e comigo vai acordar e levantar, se tu Rei sol queres cooperar?! Envie a sua luz e juntos podemos o dia alegrar! Você com seu esplendor e eu sendo o cantor!
Atento o sol ouviu se empolgou e engrossava a voz e respondeu 
-Sabiá contigo quero competir! Se tu cantas a mim não me encantas!Responda-me! Quero saber se cantando sabes o dia acordar, muitos pássaros cantando... Quem vai te ouvir? Se o dia tu não vês clarear? Posso afirmar! Comigo não podes disputar, sou único! E minha luz tu não vais apagar!
A voz do sol, o sabiá ouvia e pensativo voou... E em um galho ficou a cantar...
... As pessoas passavam...
... As pessoas ouviam...
... As pessoas comentavam...
... O dia um sabiá alegrava...
... O sol... Lá em cima...
... Com seu esplendor...
... O dia irradiava...
... O sol e o sabiá juntos...
... As pessoas encantam...
...  E o dia acordava.
Tia PIM.
 

Concentrada, Bia riscava, desenhava e escrevia... em seu quarto.
- Toc!Toc!Toc!
Bia levantou a cabeça e com os olhos começou a procurar, um barulho era o que ouvia!
- Toc!Toc!Toc!
Bia colocou a mão na boca e com ar de indignação, levantou-se e os olhos circularam..., circularam no quarto todo... Bia procurava, decidida voltou a pintar, desenhar...
- Toc!Toc!Toc! ...
Quando na janela olhou e uma borboleta avistou! Bia surpreendeu-se! E um convite a borboleta amarela ela fez.
- Queres conhecer o meu quarto? Venha! Vou abrir a janela e entre, por favor!
A borboleta amarela, sorrindo e batendo as asas no quarto de Bia adentrou... voava,voava, um lugar procurava, queria pousar.
Bia rapidamente fechou a janela! E ao mesmo tempo com a borboleta amarela falava:
- Em cima da mesa podes sentar! Porque vou continuar a escrever, desenhar...  E você pode comigo aprender: a riscar, ler, escrever e brincar...!
A borboleta amarela respondia feliz:
- Deixe-me contigo, desenhar, escrever, na floresta quando voltar, aos meus amiguinhos quero também ensinar, quero aprender!
... Um caderno, um lápis e uma borracha, entusiasmada, Bia ofereceu a borboleta amarela.
A pequena Bia e a borboleta amarela, riscaram, desenharam, erraram e apagaram a noite toda.
A borboleta amarela, sorrindo com Bia brincava e dizia:
- Preste atenção! Vou voando... Vês?! No ar posso dançar... E você aqui no quarto podes me imitar! Dançar... Mover as pernas, erguer os braços... É o que faço!
Em seu quarto Bia colocou uma música, dançavam, brincavam e com a borboleta amarela se divertiam e aprendiam.

Tia PIM.