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martes, 26 de junio de 2012

O trem das sete


            “..Fú..,fú...,fú..,fú..., fú...,”
 O trem de Don Pancho, atrapalhava o silêncio de uma cidade pacata, donas de casa, trabalhadores e estudantes, ás sete da manhã, de segunda a segunda, ouviam a buzina e os moradores sabiam!Precisavam, levantar-se cedo!Caso contrario, perderiam o trem.
Inclusive Mayra!Perderia também, um dia de aula!E isso a incomodava!Ela e os demais, colegas, preparavam-se, eram pontuais, indo juntamente, com Belém, Duda, Sabrina,Daniela, Lucas, Nando e Xi, embarcariam.
            Os comentários que faziam ao encontrar-se, era:
- Impossível, não ouvir a buzina do trem!”Don Pancho”, tinha controle e conhecia, cada um dos passageiros e olhe!Não partia antes da chegada da “morena”, referia-se a estudante Marcia ou seja Marcinha , a desenhista, era assim que seus colegas a tratava!
            Mayra foi a primeira, a encontrar e cumprimentar, sorrindo e brincando:
- Um minuto a menos mocinha!Perderia o embarque!Marcinha retribuiu a brincadeira com um sorriso e igual uma atleta , iniciante adentrou,correndo e ofegante, sentou-se no mesmo lugar!
            De longe “ Ña Pochú “,observava a movimentação e também viu, quando a menina aproximou-se, e com um leve sorriso pensou em voz alta.
            -Se ela pudesse! Esticaria as pernas, o máximo!E assim ganharia tempo!A mocinha, cumprimentou todos:
            -Bom dia!Bom dia!Bom dia!!           
  Os pequenos , Daniel, Lucas, Nando e Xi , a imitavam:
            - Bom dia...!Bom dia...!E todos que estavam no trem, embarcaram na brincadeira dos meninos!Pior ouviu-se um coral.
- Bom dia!Bom dia!Bom dia! Os adultos, os trabalhadores, também distraíam com as brincadeiras, das crianças.
            O maquinista “Don Pancho”, ´várias vezes fazia o trajeto casa/escola/casa e afirmava!Era a melhor viagem e sentia-se realizado, exercendo o trabalho e tinha orgulho e prazer!Além das peraltices das crianças, a alegria, os contagiavam e juntos , com eles poderiam observar e descobrir a fauna e a flora!E não cansava-se de repetir, para todos, que o melhor momento de sua vida, era transportar pessoas, adultos e crianças, para aprimorar, seus conhecimentos e outros assim igual a ele trabalhar, ganhar seu sustento; sem deixar de observar, que as crianças: Mayra, Belém, Sabrina, Marcinha, Duda, Daniel, Nando, Lucas e Xi, durante a viagem, trocavam ideias e  dividiam -se em grupos.
            Os meninos, incansáveis, cheios de disposições e felizes, não deixavam de admirar a natureza!E todos ao mesmo tempo falavam:
            -Amanhã, teremos que encontrar o “Chorão”!Dizem meus avos”Quem o encontrar e seu canto ouvir, terá sorte e muitas alegrias!Percorriam ás estradas, de olhos bem abertos e os ouvidos afinadíssimos”Calaram-se!ouviram diversos pássaros, cantando!Tentaram definir o “Chorão”!
            As meninas Mayra e Belém, continuaram com a brincadeira:
            - Bom dia! Bom dia! Levantaram-se imitando, a buzina e gesticulavam, tal qual o maquinista!Ao ouvir, os passos da professora, voltaram-se rapidamente, para seus devidos lugares, abrindo os livros, escondendo-se entre ele!Estavam realmente, estudando ou lendo?A primeira fazia perguntas e a segunda respondia:
            Com um binóculo, Duda e Lucas, tentavam desvendar, as mais variadas vidas e os mistérios, da mãe natureza.
            Sabrina e  Márcia, já nos primeiros encontros, anotavam, não deixavam, ficar nada para trás!Fotografavam, filmavam, registravam, os  animais, aves, répteis, árvores, plantas tudo.
            E para surpresa dos leitores e de todos!Os alunos se empenhavam,participavam!E a aula tornava-se agradável!A professora” Ña Pochu “ e seus alunos, tinham projetos, divulgar seus trabalhos e mostrar ao mundo um pouco do Brasil, suas diversidades, enfim, culturas, povos, faunas e floras.
            Preparando-se para voltar, para suas casas, trabalhadores, deixavam seus trabalhos e os alunos deixavam a escola , no final da tarde, na esperança de novas descobertas, em seu ir e vir!Os passageiros do “Trem das sete” , chegavam fazendo festa!Cumprimentando-se!E ao entrar no trem, cada um tirava o chapéu!Era um hábito comum, Respeito, entre os moradores, da cidade “Verde”.
            “Don Pancho” e “Ña Pochu”, tinham o carinho e o respeito de todos!Eram pessoas simples, gentis e educados!Eram amados!O maquinista alertava, buzinando!Despreocupado, aguardava, os últimos passageiros, os aprendizes, os músicos, ambos sem nenhuma pressa,confiantes,  Brayan, posudo, abraçando sua harpa,  logo depois, surge Rayan com seu violão pendurado no pescoço,  juntos embarcaram com os demais no trem.
                                                                       Tia PIM.
                                                                      


                                                                      

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