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lunes, 24 de octubre de 2011

Casinha.



Menino!
Não desfaça do lugar que te protege!
Agradeça por ter onde morar!
Agradeça as portas que abrem...
E nelas poder entrar, sentar, conversar, deitar, dormir e sonhar.
Nesta casinha também têm o que deliciar, comer e saciar!
Menino!
Nesta casinha têm cozinha, salinha e a tua caminha!
Nesta casinha dos ventos fortes, chuvas e frios protegido tu estás!
Menino pode cantar assobiar, dançar, brincar!
Nesta casinha tu és um rei a comandar.

Computador.



Quase todos assim eu diria
Tem casa um computador
O progresso em sua porta chegou
Internautas...
Internet...
Informática...
O que é isso meu senhor?
No meu mundo virtual
A minha mente
Têm memórias...
Têm falhas...
Têm entradas.
Têm saídas... tal qual um computador!
Em minha casa me conecto
Com um mundo imaginário...
Com um caderno
Com uma caneta
Com um lápis
Fico horas navegando...
A diferença do meu computador           ?!?
A minha memória!
Ninguém pode invadir!
Deletar????
Jamais alguém vai conseguir.
                                               PIM

sábado, 1 de octubre de 2011

A familia de Dona Juju.



            Viviam no mato Dona Juju, seu filho tutu, o cachorro Dido a coelha Fifa, as galinhas Koreco, Kokó e o gato Miau. E quando a noite chegava todos se acomodavam.
            O Dido em baixo do banco deitava, de quando em quando acordava atento! E qualquer ruído que ouvia latia...
            A coelha Fifa se escondia atrás da bacia!Olhos vermelhos fechavam e abriam!Um barulhinho depressa corria...
            E o gato miau? No tapete se esticava se espreguiçava! Se achava! Dormia, dormia, dormia, nem se incomodava!
            As galinhas Koreco e Koko batiam as asas, se balançavam, dos galhos saltavam!Corriam em busca de comidas...
            E Dona Juju chamava seu filho:
            - Tutu! Tutu! A luz de seu quarto acendi! Vem logo! O querosene é pouco!Pode acabar e você não vem deitar!
            E o menino contava as estrelas lá fora e nem pensava nas horas...
            E sua mãe continuava dizendo:
            - No mato é assim deitar com as galinhas e acordar com os cantos dos pássaros.
O menino correu e no quarto se acomodou, deitou se cobriu e sua mãe esperou. Em seu quarto Dona Juju o cabelo penteava, se trocava, os lençóis espichava e antes de deitar verificava tudo, perto do banco passava, o Dido as orelhas balançavam, a coelha Fifa se mexia e o rabinho em circulo movia, o gato Miau preguiçoso! A presença de sua dona nem notava.
Com a lamparina nas mãos, Dona Juju clareava o quarto de seu filho e dizia baixinho:
- Que Deus nos proteja!È um novo dia, novas esperanças, novas energias e coragem!
Com um sorriso respondia o menino:
- Quero dizer-te muitas noites! Boa noite mãezinha.
E dona Juju voltou para seu quarto e com um sopro apagou a lamparina, deitou e se cobriu, sonhou...? Nas matas um novo dia...          Tia PIM.

Tribo Cachimbo Duro.





Assim viviam a...
 Tribo Cachimbo Duro bem distante do progresso, sem luz, sem poluição... Mas com muitas riquezas, águas, florestas, plantas diversas a natureza.
E quem comandava a tribo era o Cacique Cara Feia e todos que ali viviam respeitava e ouvia os conselhos e histórias que ele contava e muitos o inveja pela bravura e coragem! Cara Feia se destacava dos demais índios que na aldeia viviam, mas os pequenos índios se encantavam!
O Cacique Cara Feia falava, andava e caçava sozinho e todos que ali viviam, ouviam os comentários e quando o Cacique Cara feia voltava para aldeia tinha orgulho de exibir o que caçou, a flecha em suas costas que seu avó o presenteou ainda menino! Diziam que a flecha era muito mais velha que o próprio caçador! A flecha para o Cacique Cara Feia era um dos maiores orgulhos!E aonde ia sempre levava e quando voltava para a aldeia, a tribo toda fazia festa, dançavam e se divertiam.
Os meninos Cachimduros todos diziam:
- Quando eu crescer quero parecer com o Cacique Cara Feia! E se imaginavam, colocavam uma pequena flecha nas costas e aos redores da aldeia corriam, se escondiam e brincavam.
 O orgulho da brincadeira, em seus rostos ,os pais não escondiam, ouviam e sorriam, de seus pequenos. Porque seguiam , um bom exemplo e na aldeia acreditavam que os animais das florestas temia o Cacique Cara Feia!
O silêncio da floresta acabava com um grito ensurdecedor! Era o Cacique Cara Feia que adentrava na floresta, parece que os animais entendiam, escondiam-se protegiam -se! Todos quem ali vivia  diziam:
- Vamos fazer festa!
Quando o homem percorria a floresta , caçava, se encorajava e alimentos para a aldeia levava, assobiando, assobiando, esse  era um aviso e todos na aldeia se preparavam, se enfeitavam e aguardavam a chegada do Cacique Cara Feia.
De longe podia ouvir os tambores, as cantigas das mulheres!Alegria nas matas, as mulheres dançavam, os homens a luta disputavam, o Cacique Cara Feia sorria e com todos festejavam e aqueles que mais gritavam e mais aplausos recebiam o pedaço da caça com sua família comiam!Dançavam a semana inteira...
O Cacique Cara Feia acendia o cachimbo e todos juntos gritavam e dançavam... E era assim que a tribo agradecia.
                                                           PIM.

Sabrina e a borboleta.


            Sozinha na varanda e pensativa; Sabrina estava, quando uma borboleta vem voando... , de longe voando em sua direção e em sua frente parou! Como se estivesse cansada! As asas batiam, batiam..., Sabrina ouviu um barulho e foi ver o que era? Procurou, procurou se assustou! Era uma borboleta azul! Linda como o azul do céu, linda como as águas do mar...! Sabrina se encantou! E com a borboleta azul assim falou:
            Você é muito bonita borboleta! Com essa beleza toda tu vais encantar! Por que bates tanto essas asas?
            A borboleta azul não conseguia falar, chorava,chorava, a menina calou-se e levantou-se, aproximou-se mais e mais... Ai então que Sabrina percebeu que borboleta azul chorava! Chorava Sabrina com os olhos cheios de lágrimas, encorajou-se e assim falou:
            -Borboleta azul não chore! Olha eu posso te ensinar a cantar e a brincar, se comigo você falar! Vamos combinar! Você voa... Voa... E eu vou correndo atrás, você me ensina os caminhos das flores! Mostra-me o castelo azul! Eu te ensino a rodar, a pular e um versinho que podes recitar!
            Então a borboleta azul as lágrimas secaram e se animou! As asas que tanto batiam, era porque uma amiga queria encontrar e conquistar! E ao ouvir Sabrina falar, as asas parou de bater e com Sabrina a borboleta azul falou:
            - Eu confio Sabrina você é minha amiga! Eu nunca brinquei com ninguém! Nunca conversei com ninguém! E se você comigo brincar, em minha casa quando chegar! Vou chamar mais borboletas e contigo vamos sair e os dias vamos colorir e enfeitar!! Parece que Sabrina não acreditava que a borboleta azul com ela falava! Abriu os olhos e com as pontas dos dedos na borboleta azul tocava e assim dizia:
            - Bom com você eu vou brincar, estava sozinha e fiquei a pensar, quando você chegou! Você me assustou! Você chorava, chorava, pensei que suas asas quebraram! Então vamos brincar?! Você bate as asas e eu começo a cantar!Você abrindo e fechando as asas! Faz de conta que batendo palmas estás!
            E a borboleta azul entendeu! E nos galhos das rosas vermelhas, se mexeu, se arrumava e as patinhas no ramo das rosa seguravam firme, podendo abrir e fechar as asas, fazia tudo como Sabrina ensinava.
            Sabrina cantava, cantava, dançava, parece que a menina não se cansava, brincaram bastante, estava escurecendo não perceberam e preocupada Sabrina lembrou a borboleta azul:
            - A noite está chegando borboleta azul se você não aproveitar o sol!  Em sua casa não iras chegar e lembre-se ao voltar reúna mais borboletas e traga aqui! E juntas com elas iremos brincar!
            A borboleta azul parou ouviu e prontamente se despediu! Bateu as asas e voou. Voou...
E o dia escureceu! A noite chegou.
            Vinte quatro horas depois... O sol apareceu...
            Em sua casa Sabrina cantava, brincava, quando uma nuvem colorida chamou sua atenção! Passou as mãos nos olhos e ficou olhando, olhando, quis entender! Era borboleta azul que vinha voando, voando, voando, e atrás mais borboletas, mais borboletas, mais borboletas amarelas, borboletas azul, borboletas brancas, borboletas verde, borboletas rosa, borboletas vermelhas, borboletas coloridas, voavam,voavam,queriam com Sabrina brincar!!!!
            Todas as borboletas chegaram juntas! Estavam cansadas?!  Ou a pressa era brincar com Sabrina? Não sei!As borboletas enfeitaram a varanda de Sabrina! Em cada canto que olhava, uma borboleta se arrumava, segurava, se firmavam e suas asas batiam , abriam e fechavam... , enquanto isso Sabrina cantava, cantava, pulava , com as borboletas brincava.
             ...  A noite chegava de mansinho, as borboletas se preparavam batendo as asas se despediam e...  Sabrina ficou a olhar, pensativa... Sabia que com as borboletas, outros dias poderiam brincar.

O passeio



A professora e as crianças faziam um passeio, distante da cidade  onde viviam. Entre os montes um ponto branco! O verde das matas se destacava! E as crianças perguntavam:
            - O que é aquilo????
A professora respondia:
            - Aquela é uma casinha pintada toda de branco!!!
            - E quem mora naquela casinha tão distante???? - O menino Cris perguntou.
            - É uma menina chamada Sabrina! Gosta das plantas, dos pássaros, dos animais. E com a mata se preocupa, cuida e se encanta!
            Parecia que o dia não acabava! Era longo porque nas matas o sol brilhava! E clareava, as crianças caminhavam,caminhavam e estavam cansados! As pernas queriam esticar e o corpo acomodar, um lugar procuravam, debaixo de uma árvore isolada deitaram, e todos juntos, no chão se jogaram e assim horas e horas ficaram.
            Em seguida Ana Julia se levanta e um lugar procura, quer olhar onde Sabrina vive, a casa é diferente da casa das outras crianças?! Queria ouvir a história de Sabrina e depois aos amigos contar e em sua frente ninguém podia ficar! Seu olhar forçava, atravessava as matas e na casa onde Sabrina morava queria entrar, conversar, brincar, deitados no chão todos juntos perguntavam:
            - Professora quem cuida da Sabrina? - E a professora Zô se empenhava:
            - Crianças! A menina Sabrina vive com o pai a mãe e seus irmãos, os animais, seus amiguinhos!  Sabrina nas matas fala com as borboletas, os pássaros, os macacos, os elefantes, os gatos selvagens...!!! Fala com... -... Alguém interrompeu a professora Zô.
            Era Juliana preocupada e com medo perguntava:
            - Com as onças e os leões também...??!! - A professora percebeu que todos tinham medo.
            As crianças: Cris, Ana Julia, Eric e Celsinho se encolhiam, os olhos abriam e todos juntos um tempão assim nas matas ficaram... , a professora Zô entendeu era  a primeira vez que as crianças acampavam , parece que assim estando  a coragem fortalecia , então  os encorajava e dizia :
            -Sabrina é dona das matas e dos bichos! E os animais fazem o que ela quer!  Basta dar um assobio e bater palmas, que os animais e aves em seguida ao seu redor chegam e ficam!!
            Na professora aos poucos, as crianças voltam a confiar e cada um retornava em seus devidos lugares, nas matas a noite chegou e nem um canto de pássaros ouviam, as aves também dormiam!O silêncio imperou???!!! Parece que ainda não!!! Uivados e miados a noite toda...
            As crianças em suas cabanas todos acampadas se fecharam e mesmo assim conversavam os meninos:
 Eric, ria, ria..., conversava quase gritando:
            - No escuro não tenho medo! E nervoso o medo não escondia.
E Celsinho sem entender o que ali fazia, resmungava em voz alta dizia:
            - E mais fácil domar um Alazão, do que ser devorado por mosquitos ou talvez por um leão!
            Pensativa Ana Julia contava:
            - Um, dois, três, quatro, cinco, seis, do meu quarto o nascer do sol, não avistarei!
Rafaela no escuro aproveitava o luar, se maquiava, um batom na boca passava e até o nariz pintava!
            Em sua cabana com as estrelas Juliana se aliava e brincando cantarolava:
            - As estrelas e ao sol irei perguntar... Quando é que pra casa vou voltar????
            Ao contrário dos demais meninos, Cris não tinha medo, corajoso, prestativo e com a professora Zô a noite toda ficava acendia a fogueira, cuidava! E de hora em hora Cris nas cabanas passava, mudava o tom de voz, disfarçava e com as crianças brincava e dizia:
            - O passeio e o sol aproveitar!Caminhar, caminhar, dormir, dormir, cedo com os pássaros levantar se divertir!
            Com sua mãe a pequena Sabrina falava e perguntava:
            - Lá longe... Um pontinho vejo a brilhar! São estrelas que recados querem mandar??!!!
            Sua mãe Pat não entendia e assim respondia:
            -Filha! Nas matas quando um estranho acende uma fogueira! Lá longe... Um pontinho que vês a brilhar é um aviso que um homem nas matas ali está!
            Sem entender Sabrina olhou , olhou, desistiu e a cortina fechou.
                                                                                   Sua tia PIM.