Image and video hosting by TinyPic

lunes, 12 de septiembre de 2011

A decisão.

 
 

         Em cima , da escrivaninha estavam ,sem fazer nada o lápis, a borracha e um papel em branco.
         O lápis de escrever ficou horas e horas parado e deitado. Entediou-se! Levantou - se e direcionou-se ao papel em branco propondo preencher aquele vazio e deixá-lo mais bonito…, escrevendo se assim o permitisse e lembrou a borracha gorducha e preguiçosa não gostava de participar! Apagar os erros do lápis quando escrevia e sabia sem a sua colaboração seria impossível realizar o que prometeu ao papel em branco.
         A intenção era salvar o papel apresentar um trabalho sem rasuras e com aparência e não deixá-lo ser amarrotado e escreveria palavras bonitas e o enfeitaria.
         A borracha aceitou ajudar porque sentiu pena do papel e avaliou além de estar em branco ficaria amarelo e sem uso, seria jogado no lixo e aproveitando a idéia e a promessa teria que cumprir o  desejo do lápis.
         O papel em branco  disponibilizou-se e preparou-se para ser preenchido e bem no centro da escrivaninha ficou… afinal era o interessado!
         O lápis convidou  as letras e juntando formavam palavras bonitas e conforme  no papel se agrupavam algumas letras naquele momento quando apareciam não eram necessárias então a borracha socorria e lentamente apagando trabalhava … apagando selecionava.
         De tanto escrever o lápis precisou de ajuda a escrita ficaria mais delicada, fina e bonita chamou o apontador! A união do lápis, da borracha, a pequena participação do apontador e das letras que despencaram e ajudaram na formação das palavras eram incomparáveis!
         O lápis se empenhou tanto! E sem utilidade ficou! Ficou pequenino… ficou cansado? Escreveu, escreveu, escreveu e em cima da escrivaninha cansado repousou! A borracha gorducha afinou e quase sumiu…!
         O papel em branco já não era mais vazio e sem ter onde escrever recheado com palavras bonitas em um quadro na parede de uma casa foi parar…         
         Quantas palavras bonitas no papel em branco o lápis, a borracha  e o apontador conseguiram! Orgulhosos comemoraram o final do trabalho!
         -        Quem foi que o levou?! Indignado o lápis se aposentou!A borracha tão frágil nunca mais nada apagou! E o apontador sempre disposto ali… em cima da escrivaninha.
                                                        Tia PIM.

O sapo e a rã.


-         Estão enamorados!Estão enamorados! Estão enamorados!
    Eram os comentários que ouvia…, diante do lago Verde o casal se encontravam e passavam o dia  e  noite brincando, se jogaram na água e saíam pulando, pulando e aproveitavam o dia e o sol!
    A noite, o luar os deixavam inspirados e começavam a cantar… e atraía todos nos demais répteis que ali viviam.
    O sapo Aldo e a rã Zita se conheceram em uma festa de amigos, ele faceiro e vaidoso mostrou-se com seus saltos mais de metros! Ela diante do Lago Verde se espreguiçava e seu físico exibia, andava pra lá, andava pra cá e suas pernas cruzavam, incomodando as outras concorrentes que estavam ali.
  Orgulhoso! O sapo Aldo percebeu que estava sendo correspondido e com um olhar de quem não queria nada sorriu e esperou o momento para falar com a rã Zita enquanto ás horas passavam… ele o sapo Aldo pulava, pulava, ela a rã Zita se virava  e encorajou-se, espichava o olhar …não disfarçava e com um sorriso espichando até as orelhas! Ela deitou-se! Aproveitou o sol e os olhos fechavam! 
  E para sua felicidade ele o sapo Aldo o conquistador notou a sua presença! Cansada de esperar, sentou-se e suas pernas mais uma vez exibiam, esticavam, esticavam…
  O sapo Aldo disfarçando, saltando, saltando, juntinho dela chegou!  E com um sorriso forçado e olhar apaixonado apresentou-se:
-         Sou o sapo Aldo! Teu nome por favor!
-         Meu nome ???!!!?
Não sabia quem era e nem reposta deu! Sem ação abriu os olhos e desmaiou! Foi aí que se entregaram!
  O casal apaixonado, casaram-se e logo depois os girinos vieram então o lago Verde encheu-se de mais vidas! Os antigos moradores receberam de braços abertos os mais novos moradores.
  Mesmo assim o sapo Aldo e a rã Zita não deixaram de tomar sol e de se encontrar, brincar, pular e seu amor não escondiam! Era cantar de noite, cantar de dia, era só alegria, os comentários ainda ouviam:
-         Estão enamorados! Estão enamorados! Estão enamorados! Estão enamorados…
Tia PIM.

                         O grilo e a cigarra.

        Um dia antes da primavera choveu o dia todo, mais verde as folhagens ficaram! O colorido das plantas se destacara, os pássaros voavam! O canto da cigarra o dia alegrava e ao escurecer ouvia-se o grilo também cantava!
       As cantigas da cigarra, do grilo, beija-flor, bem-te-vi, quero-quero, Sabiá com outras cantigas se misturavam, o grilo e a cigarra com todos disputavam!
       A sintonia, um ruído alto! Sem perder fôlego, e sem parar das demais se destacavam!
       Durante o dia, com o sol a cigarra combinava cantava! Cantava! Parar pra que?!?! Esquecia que o dia findara! O grilo enfeitiçava!
       E num estalar de dedos a noite apressou-se! Escureceu, escureceu…, o grilo cantava e ensurdecia! Cantava, cantava…
      A cigarra se atrapalhou e mais alto voou e tentou ouvir lá de cima com quem disputava, olhou para os lados, olhou para cima, olhou para baixo e em sua frente uma patinha, uma antena, um barulho e com o grilo se deparou! E a noite ouviu a cantiga e se apaixonou!
     O grilo cantor balançou o rabinho e mais alto e forte cantava! A noite não queria que amanhecesse e pedia ao sol:
-         Não esconde o luar! Não deixe a noite clarear! Só assim poderei ouvir a cantiga do grilo e com ele me encontrar!Atrás das montanhas, um reflexo, uma luz, era o sol surgindo, tinindo, tinindo… e enviou sua luz a Terra sem medo do tempo! Sem dó do luar! E o dia clareou!
    A cigarra confiante pousou em um tronco! Nas matas a conquistadora tal qual uma feiticeira cantava! cantava! Já ganhou
    O amanhecer o sol desnudou e todos os pássaros beija–flores, bem-te-vis, quero-queros com o grilo e a cigarra juntos entonavam seus cantos sem parar.
    O dia e a noite como o sol e a lua não se encontravam!Com o vento as cantigas se espalharam e a alegria a todos o vento levou.
                                                 Tia   PIM.