Em cima , da escrivaninha estavam ,sem fazer nada o lápis, a borracha e um papel em branco.
O lápis de escrever ficou horas e horas parado e deitado. Entediou-se! Levantou - se e direcionou-se ao papel em branco propondo preencher aquele vazio e deixá-lo mais bonito…, escrevendo se assim o permitisse e lembrou a borracha gorducha e preguiçosa não gostava de participar! Apagar os erros do lápis quando escrevia e sabia sem a sua colaboração seria impossível realizar o que prometeu ao papel em branco.
A intenção era salvar o papel apresentar um trabalho sem rasuras e com aparência e não deixá-lo ser amarrotado e escreveria palavras bonitas e o enfeitaria.
A borracha aceitou ajudar porque sentiu pena do papel e avaliou além de estar em branco ficaria amarelo e sem uso, seria jogado no lixo e aproveitando a idéia e a promessa teria que cumprir o desejo do lápis.
O papel em branco disponibilizou-se e preparou-se para ser preenchido e bem no centro da escrivaninha ficou… afinal era o interessado!
O lápis convidou as letras e juntando formavam palavras bonitas e conforme no papel se agrupavam algumas letras naquele momento quando apareciam não eram necessárias então a borracha socorria e lentamente apagando trabalhava … apagando selecionava.
De tanto escrever o lápis precisou de ajuda a escrita ficaria mais delicada, fina e bonita chamou o apontador! A união do lápis, da borracha, a pequena participação do apontador e das letras que despencaram e ajudaram na formação das palavras eram incomparáveis!
O lápis se empenhou tanto! E sem utilidade ficou! Ficou pequenino… ficou cansado? Escreveu, escreveu, escreveu e em cima da escrivaninha cansado repousou! A borracha gorducha afinou e quase sumiu…!
O papel em branco já não era mais vazio e sem ter onde escrever recheado com palavras bonitas em um quadro na parede de uma casa foi parar…
Quantas palavras bonitas no papel em branco o lápis, a borracha e o apontador conseguiram! Orgulhosos comemoraram o final do trabalho!
- Quem foi que o levou?! Indignado o lápis se aposentou!A borracha tão frágil nunca mais nada apagou! E o apontador sempre disposto ali… em cima da escrivaninha.
Tia PIM.